🐶 Todos sabem da importância dos animais na vida das crianças. Desde os primeiros meses de vida, o contato com pets ensina as crianças de modo natural e sem esforço. Ao observar seus movimentos e necessidades, elas aprendem a decodificar a linguagem do corpo e assim compreendem melhor os motivos das ações das pessoas. Desenvolvem o sentido de empatia.
Estudos revelam que o relacionamento com animais pode elevar o QI e o desenvolvimento cognitivo. O animal de estimação transmite uma sensação de segurança (muitas vezes dá segurança!) e gera confiança numa relação de amor incondicional. Interagir com pets possibilita à criança uma maneira de experimentar o mundo físico e social que nenhum brinquedo de pelúcia ou plástico, programa de TV ou vídeo game é capaz.
Ter um animal de estimação é muito mais do que cuidar de um ser vivo — é acolher um companheiro que transforma a rotina, oferece afeto incondicional e fortalece os laços afetivos.
No Brasil, essa relação é tão intensa que, segundo a Abinpet e o IBGE, há em média 1,8 animal de estimação por residência, evidenciando que os pets são parte essencial dos nossos lares.
Além do estímulo sensorial, os animais transmitem uma sensação de segurança e geram confiança por meio de uma relação de afeto genuíno. Em momentos de tensão emocional, crianças buscam refúgio em seus pets, que são capazes de perceber sutis mudanças de humor. Essa conexão favorece a autoestima, acalma e reduz a solidão.
Ao cuidar de um animal, a criança aprende espontaneamente sobre responsabilidade e as consequências de seus atos. Quando não atende às necessidades do companheiro, percebe que ele sofre. Cabe aos pais orientar os limites permissíveis — tanto para a criança quanto para o pet — pois linhas claras de autoridade são fundamentais para ambos.
Pesquisas recentes confirmam que acariciar um animal reduz a frequência cardíaca, estabiliza a respiração e diminui a pressão arterial. Em hospitais e instituições de longa permanência, a presença de pets — mesmo que não sejam da pessoa — traz conforto, reduz o estresse e melhora o bem-estar geral.
Além dos cães-guia para cegos, surdos e pessoas com Parkinson, há cachorros treinados para detectar crises de diabetes e epilepsia. Em serviços psiquiátricos, eles atuam como acompanhantes de pessoas com transtornos de ansiedade, alertando para surtos iminentes — muitas vezes antes que o próprio paciente perceba.
Animais são sensíveis às mudanças energéticas humanas. Eles decodificam desequilíbrios e agem instintivamente para proteger seus tutores. São certeiros em seus diagnósticos emocionais, mesmo sem treinamento formal.
Na Europa, Estados Unidos, Canadá e agora também no Brasil, cães sociáveis são levados a escritórios e empresas. Sua presença reduz o estresse, aumenta a produtividade e promove uma atmosfera acolhedora, facilitando a convivência entre colegas.
Independentemente da espécie, os animais intuem o que está acontecendo, ajudam a experimentar emoções e a deixá-las fluir. Não julgam, mas orientam. Mesmo sem treinamento terapêutico, captam nossos desconfortos e nos protegem.
Animais não são objetos descartáveis. São seres com sentimentos, inteligência e, segundo cientistas como Stephen Hawking, possuem consciência. Merecem nosso afeto, respeito e cuidado — especialmente quando envelhecem ou adoecem.
Ao cuidar de um pet fragilizado, somos convidados a acessar o melhor de nós: paciência, empatia e dedicação. E eles retribuem com carinho e gratidão, como no relato de Sandra Reis em “Uma gatinha chamada Tigreza”.
O poder curativo dos bichos, de Dr. Marty Becker com Danelle Morton (Editora Bertrand Brasil). Uma coletânea de histórias divertidas e comoventes sobre o impacto dos animais na saúde e na vida emocional das pessoas.
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