A falta de bordas sociais resulta de falhas na educação, na civilidade. É importante que se aprenda os limites de cada um, até onde vai a nossa própria liberdade. A ausência das bordas causa insegurança, vazios, desorientação.
Tudo o que não quero para mim, não desejo a ninguém. Se desejo o que o meu vizinho possui, o meu desejo pessoal não está resolvido. Crescer, descobrir-se, conhecer-se a compreender o limite dos corpos e o respeito aos demais.
Respeitar não é aceitar incontestavelmente. Respeitar é dar o direito ao meu vizinho de ser o que ele é. É dar-se o direito de ser o que se é. Será o diálogo respeitoso que construirá uma boa relação. O vizinho, dizem, é o parente mais próximo, a quem devemos respeito e gentileza, não por um regulamento social, mas porque ambos somos seres humanos. Simples assim.
Quando permitimos que sentimentos destrutivos sejam compartilhados, estamos disseminando a destruição. É importante utilizarmos sites de pesquisa para verificação a veracidade das postagens. As fakenews são feitas para destruir instituição, é a guerra de narrativas. Destruir para controlar. Destruir para dominar. Ao propagarmos esses posts mentirosos, estamos sendo violentos. Ao desrespeitarmos nossas instituições, estamos destruindo a democracia.
Existem seres humanos bons e ruins. As instituições não são culpadas, as pessoas más sim. Se aprovamos o uso de armas indiscriminadamente, estamos sendo coniventes com as pessoas que utilizam armas para matar inocentes.
Se algo nos tocou profundamente e nem sabemos bem o porquê e mesmo assim repassamos, estamos sendo dominados por alguém. E, nas redes sociais, como descobrir as reais intenções dessa pessoa?
A manipulação invisível
Recentemente li um livro sobre manipulação invisível e ele se encontra em nossas dicas de livro. Precisamos nos informar sobre os falsos líderes, que por interesses próprios, nos usam como seus acessórios e nos descartarão assim que não lhes sirvamos mais. Essas pessoas não se importam com a humanidade, eles são abusadores e usurpadores de nosso pensamento e de nossas emoções, para que sigamos suas instruções e nos dominem. Abusadores utilizam qualquer motivo para nos sensibilizar através do medo, da raiva e de incertezas.
Que perigo corremos ao abrir a caixa de Pandora?
Quando perdemos a esperança no país, na sociedade que pertencemos (a menor sociedade é a célula familiar) nos sentimos desamparados, fora dos trilhos do trem (trem – metáfora de nossa vida).
Manipuladores não estão interessados em nós, eles querem nossos trens em seus próprios trilhos a se moverem pelos seus interesses pessoais ou de seu grupo.
Na revista O Cuidador, a jornalista Renata Novaes-Bueno escreveu sobre este mito – Pandora. Acesse aqui uma de suas matérias – R. Novaes-Bueno aqui. Renata lançava sua luz através da seção da revista. Esta querida amiga há mais de 30 anos foi incentivadora, colaboradora e Conselheira Editorial da revista O Cuidador.
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