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corações
Marilice Costi é escritora, poeta, contista. Especialista em Arteterapia e Capacitada em Neuropsicologia da Arte, é graduada em Arquitetura e mestre em Arquitetura pela UFRGS. Publicações: livros e artigos. Foi editora da revista O Cuidador.
 
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Respostas de 13

  1. Não ando na rua dessa realidade, mas de uma forma ou outra , as ruas da invisibilidade estão aí na estrada da vida que palmilhámos em qualquer lugar do planeta- os sem voz para clamar dignidade e nós – eu – quando calam a voz da empatia com a indiferença. Mas, há sempre um mas… que traz esperança quando gestos em forma de arte nos chamam a lugares aonde coração e mãos se podem tornar visíveis…

    Portugal

  2. Sim, Marilice, os jacarandás e seus lilases de outubro encantam o nosso olhar, mas ao redor deles, cada vez mais, a miséria se multiplica e não deixamos de nos espantar, aliás quando deixarmos de nos espantar, haverá algo errado conosco. Belas reflexões, parabéns! Beijos

  3. Gosto do contraste entre teu olhar sensível, teu texto delicado e a brutal e feia realidade de nossa cidade tão belamente denunciada e retratada.

  4. Um olhar sem cascas para a triste verdade que nos rodeia. Parabéns Marilice pelas fortes e belas palavras que transmitem o que muitos não querem enxergar.

  5. Sim Marilice os jacarandas teimam e nos embelezam com suas pequenas e fortes flores lilases e sobrevivem as queimadas ao ar impuro as breves chuvas e as tempestades q circulam este dia de votar nas grandes e pequenas cidades de nosso país . O grito dos sobreviventes está em todo lugar …no lixo nas calçadas nos parques nos escritórios, ainda bem que temos seu olhar exigente sobrevivente e que traz a poesia para expressar e mostrar o nosso olhar indignado sobre tantos lixos camuflados de justiça defesa proteção segurança . Continue Marilice tomara seu olhar alcance o inalcançável por agora.

  6. Perfeito! A mostrar o povo invisível que ainda teima em se manter vivo. Os votos certos poderiam mudar isso. A poesia é linda e quando engajada, indispensável.

  7. Marilice, arquiteta, urbanista e poeta , vive o pulsar da sua cidade com humanismo e indignação. Vē o belo do jacarandá contrastando com a vida dos que perambulam pela indiferença das administrações ao longo da história.

  8. Especial, minha amiga Marilice. Poesia explicitando a vida de muitas de nossas cidades. Uma pena que seja assim. Mas o olhar do poeta também existe para a denúncia. Bjs.

  9. Excelente memória de um período histórico na capital dos gaúcho [mas poderia ser em qualquer outro lugar deste desgraçado planeta, onde não faltam catástrofes naturais – provocadas pelo homem – e guerras cruentas onde os desfavorecidos vivem e morrem na maior miséria: a provocada pela falta total de empatia]. Como reagir a tudo isso? Eis a questão, minha cara Poeta, que estou longe de imaginar se tem soluções.

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