Blog: Memórias

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Palavras que grudam no coração

Aos seus 80 anos, Alice Sana Costi, trazia seu legado na ponta da língua: palavras poderosas. Seu valor exato ficou preso em mim em uma

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Memórias de Marilice: Ciclos do Tempo

O apito da fábrica sinalizara o final do expediente. Eu visitava meus pais. Ao ver que a noite se aproximava, minha mãe deu a ordem:

Poesia

Minha Terra, suas ENTRANHAS

Não sou capaz de viver movimento que desconstrói a beleza dos caminhos As portas permitem frestas? Vozes ainda caladas? Procuro os corpos de mãos dadas

Outros Textos

O abraço

Hoje dia da mulher, eu caminhava no final da tarde. Chuviscava e resolvi encurtar o caminho passando por um trecho da Praça Redenção. Foi então

Outros Textos

Memórias de Marilice: Como fazes falta!

Eu tinha 3 anos, quando fui aia do casamento de Antônio Frederico Knoll com Dulce Magdalena Costi, minha irmã e madrinha de batismo. Ele gostava

Literatura

Um Cuidador Invisível

Um amor suposto incondicional A mulher entrou no Centro de Saúde, tendo ao colo um bebê. Cabeça enorme e desproporcional para a idade. O olhar

1894 - William Wetmore Story (escultor)
Poesia

AD AETERNUM: o som morto ao fogo

Marilice Costi, 2022 – Direito Autoral de Publicação Encontrarei a correta palavra? O alimento não sacia mais a fome as mãos inúteis estão frias os

Literatura

DO SER MÃE 1: A contação de histórias

Para Alice, minha mãe. Mãe, o que poderei fazer agora? Era a pergunta recorrente após a refeição, tudo dependia de sua permissão. Mamãe sempre queria

TODOS JUNTOS em tempos duros!

Fiz esta pintura na época da ditadura. Não se confiava em ninguém. Jornais substituíam as matérias censuradas por poemas ou retângulos pretos. Se os censores

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