Descrição
Os poemas deste livro traduzem o cotidiano feminino dos sonhos, realidades, desejos, dificuldades e realizações que regiam e ainda fazem parte da vida das mulheres.
Publicado na década de 90.
Deguste um dos seus poemas:
sou um barril de pólvora
és pavio à espreita
sou aquela que deita
e explode
@MariliceCosti, 1993.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES
Marilice:
Degustei teu livro Clichês Domésticos onde a poesia começou com a dedicatória à Maria de Lourdes.
Repito o que consta na contracapa: eis um poeta (por que não uma poetisa?) que não tem medo de dizer, de dar nome às coisas e a seus sentimentos.
Elegi como preferidos os poemas Cotidiano, Desalinho mental, Menina de rua, Poeminha faltoso, Agora sou eu, Pagamento e Sonho.
Leio poesia como leitor comum e passo ao largo da sua técnica; sou apenas emoção. Por isso deixo de fazer crítica e como amigo e companheiro literário oferto o quanto posso um feed back que tanto nos ajuda a crescer.
Saudações.
José Carlos Laitano, Porto Alegre/RS – 01.12.1993.
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Marilice, chegando em casa à noite, sentei-me na cama e comecei a te ler. Adorei! É como se a gente lesse um pedaço da gente. Imagino tua cabeça, não para um segundo. Isso às vezes é ótimo, às vezes é ruim, imagino. Ótimo porque sempre deixa o pé no chão, ruim porque seria bom não lembrar de tantos problemas.
Li um pouco de mim.
Te confesso que pensei que fosse mais um livro de poesias que talvez não tivesse nexo. Mas é tão real como tu escreves e tão próximo da gente. É tão gostoso, divertido, verdadeiro (e isso não é puxação de saco). Tô dizendo o que estou sentindo e pensando.
É tão gostoso ler de uma forma tão singela, sem agressividade, com sutileza e humor o que passamos todos os dias. Tu és ótima!
Obs. Tô emocionada. É verdade. Quanta paixão, quanta angústia, quantos sentimentos à flor da pele, quanta emoção. E é tão legal que nosso mundo (acho que mais das mulheres) seja assim.
Obs. 2 – Marilice, só mais uma coisa, uma confissão: antes eu me sentia culpada e egoísta por ter esses sentimentos que eu partilhava. Apesar dos esforços e sensibilidade da minha cara metade, eu ainda ficava um pouco só. Hoje me sinto mais normal…
Nádia, Porto Alegre/RS – 22.10.93.
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Querida Marilice,
Não estou de forma alguma tentando me tornar uma daquelas fanzocas pegajosas, que não largam os seus ídolos. Se ora escrevo, é apenas com a intenção de te mostrar que valeu a pena ter lido o teu livro e te conhecer poeta. Estou fazendo o que gostaria que fizessem por mim na tua situação de escritora, nem só de pão ou de caviar vive o homem. Devorei teu livro de tão leve e delicioso, queria ter tido mais, é como um petisco que a gente tem vontade de continuar ingerindo. Me identifiquei como mulher e como dona de casa e mãe em muito do que disseste, sobretudo, há muito tempo não tinha momentos tão agradáveis. Foi prazeroso ter o teu livro, foi gratificante ver de perto essa figura cheia de grandes ideias. Não sabes como me senti feliz. (…) Obrigada por tudo e aqui fica o meu sincero desejo de uma longa carreira de sucesso, de muito sucesso e de plena realização. Morremos um pouco a cada dia na trajetória da vida, mas se soubermos morrer aproveitando cada instante, de certa forma renascemos. (…)
Marize Magalhães, São Sebastião do Caí/RS – 22.10.93.
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