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Categoria:
Livro anual de poesia

Título:
Ressurgimento

Este delicado livro possui em cada página versos que podem ser considerados independentes do conjunto que forma cada um dos dois capítulo.

Tudo teve início enquanto Marilice escrevia sua dissertação de mestrado. Uma avezinha – calopsita – lhe fazia companhia ao lado do computador durante muitos meses.

A ave adoeceu e perdeu força nas patinhas, enquanto cobria a pele de feridas. Quando Marilice passava perto da gaiola, ela se erguia para vê-la e depois tombava. Isso ocorreu durante muitos dias até que, percebendo que o afeto prevalecia à tanto sofrimento, foi preciso sacrificá-la. 

Foi quando surgiu o poema do capítulo 1 – Sombras, escrito em poucas horas, num fluxo contínuo regado a choro. Alguns dias depois, o capítulo 2 – Aurora. O reequilíbrio, o final de um luto. 

O livro premiado – Ressurgimento: Adquira-o aqui.

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Uma resposta

  1. Marilice:
    Li teu livro premiado “Ressurgimento” como quem mergulhasse numa catarata. É sôfrego e desnudado. Parabéns ao júri. Como dizer-se assim, é um arrancar de vestes, pentear-se com facas. Corajoso teu livro. Pequeno punhal. O cabo, haste de flores. Teu livro dói. Às vezes o cotidiano comparece um pouco intruso. Cômico, mendigo permitido na ópera. Livros assim são um espanto. Se o umbigo da arte é um assombro, o corpo do teu livro se impõe ao vento, ao silêncio, joga-se contra as paredes do cotidiano, e dane-se quem não quiser ouvir seu grito.

    Porto Alegre/RS

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