As pesquisas vêm provando que o cérebro é ativado a cada estímulo: escrever, pintar, desenhar, esculpir, costurar, cozinhar, enfeitar um prato, mudar as coisas de lugar, experimentar. Tantas coisas se pode fazer e criar! Precisamos estar abertos e dispor-se a experimentar sempre.

São muitos os que se sentem incapazes. Regras ajudam ou atrapalham? Há medo de errar? Até onde posso ir? As técnicas endurecem o nosso processo criativo ou nos ajudam? Ainda sou capaz? Todos somos capazes de criar, é preciso tirar as trancas, certo?

A coragem de criar

Quando perdemos a liberdade de nos expressar, seja na escola, na vida social, na comunidade, aonde for, nosso sentimento se aproxima da rejeição. Como fazer disso tudo um crescimento? Se você possui a palavra “não” gravada em seus registros, se tem ranço preconceituoso, podador e/ou autoritário, é hora de cuidar disso.

A coragem e a disposição de “tentar sempre” auxiliam muito no processo criativo. O mundo é de quem faz acontecer. E fazer dá trabalho, exige tempo, foco, desprendimento. Esse salto para o desconhecido, para o que nos projeta para frente não é sempre bem-visto. Quantos querem o rebanho a seguir atrás?
A coragem de criar é o que possibilita a transgressão e a possibilidade de mostrar a sua singularidade, o seu potencial.

“Apesar de” eu farei. Se disse, parabéns! Criar fortalece a alegria e nos dá mais qualidade de vida!

O poder de ser

Sair do cômodo lugar comum é o que faz tora a diferença: ir atrás da própria liberdade, de sermos o que somos, nem que seja para nosso diário, para um amigo. O importante é ser essa possibilidade dentro de nós.

Como seria bom se na sociedade pudéssemos ser o que somos sem receio, que não precisássemos nunca de máscaras, não é? Como os índios? Uma vida coletiva e rica de solidariedade. Um olhar humano, empático, poder ter compaixão até de si mesmo. Também merecemos um carinho, reconhecimento.

Muitos de nós são frutos de uma sociedade onde o sensível precisa rasgar seu espaço para sobreviver. E isso tem história longa na vida das mulheres. As que mudaram padrões, que foram elas mesmas, o quanto foram criticadas! O que vale é o seu poder interno de criar, de se desenvolver, de se expor e de doar-se. Criar é também dar-se ao mundo.

Oficinas também são momentos de socialização e troca. 

O ato de escrever

Escrever tecnicamente é apenas uma parte. E cobrar disciplina? Impossível ser escritor sem sentir o prazer de escrever. Do contrário, pode se tornar provação.

– Morreria se não pudesse escrever? perguntou Rainier Maria Rilke.

Se a resposta é afirmativa, há um escritor dentro de você. Pode ser poeta, contista, cronista, romancista ou outro modelo que criar. Quem cria se dedica ao aquele que se enrosca em seu texto como um gato em um novelo, se enrosca.

O escritor é quem lava a alma em uma confissão na folha em branco e, se houver bloqueio, haverá solução.

Tempos de mudança

Escrever, pintar, colar, rasgar papel… o que isso lhe exige? Tempo? Na pandemia há tempo ou nos falta tempo, um novo tempo estranho.

No entanto, houve um tempo (século passado!) em que as coisas eram difíceis. Vi minha mãe passar a ferro o papel de compras, de enrolar o pão. (Nossa, até isso?) Aquele papel encerrado poderia ser molde para suas costuras, um outro pacote, absorvedor das gorduras, para fazer uma conta… Coisas de economia familiar antiga.

Velhos tempos e novos tempos. A importância que hoje damos às nossas aquisições é a mesma: a da sobrevivência!

Sabe aquele neurônio paradinho no tempo? Se você sente isso, é o momento de dar coceira a este neurônio paradinho, a muitos neurônios. E uma oficina pode ser o pontapé inicial para seguir!

Cuidando da memória!

Ler e escrever abrem janelas, possibilidades, um mundo de humanidade. O quanto isso enriquece a vida pessoal! Será que somos tão bons quanto maus? A mocinha tão melosa era real? Onde aquele livro me tocou mais? O que isso tem a ver comigo?

A memória possibilita lembrar e registrar histórias. Pode ser um texto poético. Todos temos algo a contar. Quer qualidade à sua criação? Para que lado vou?

Acho que a hora que estou escrevendo coloca caraminholas na minha cabeça… É hora de dormir. Vou para a cama!

Deixemos as polaridades para um outro dia. O descanso é necessário e sadio. Fixa nossa memória!

Continuemos cúmplice das palavras. O infinito, um mundo, meu interior. Venha voar além da técnica!

Vamos juntos em um voo de asa delta?

Venha para a oficina ONLINE 2022! Oficinas também são momentos de socialização. 

 TARDE

Venha conosco:

– Brincar com a palavra! Estimular os neurônios!

– Desbloquear a sua criatividade!

– Ganhar bem-estar e alegria!

Vamos trabalhar:

– a criatividade, a expressão escrita e a coragem.

– a linguagem expressiva e a construção poética, ritmo, melodia, métrica, metáforas.

– clareza, fecho e estranhamento.

– crítica e autocrítica, a voz.

Nota: Marilice ensina a usar a plataforma onde ocorrerão os encontros.

Quer reservar sua vaga? Prefere à noite? Quer saber valores? Frequência? Condições?

Acesse nosso WhatsApp – +55 – 51 996 542 097 – e fale comigo!

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Marilice Costi – Especialista em Arteterapia (AATERGS 072/0808), escritora e Mestre em Arquitetura.   Criou a primeira Oficina de Poesia em Porto Alegre (1996): A linguagem do poeta e a síntese interior. Muitos de seus alunos foram premiados e/ou publicaram seus livros.

Prêmio Açorianos Poesia – 2006 com seu livro de poesia Ressurgimento. Finalista em mídias impressas com a revista “O Cuidador” (2014) no Prêmio Brasil Criativo, em São Paulo. Prêmio Trajetórias Culturais RS 2021.

É membro da Associação de Arteterapia do RS e Cadeira 7 na Academia Feminina de Literatura do RS. Entre as suas publicações individuais estão As palavras e o cuidado: Arteterapia e Literatura, A fábula do cuidador, Gatilho nas palavras, Tempos frágeis.

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