Categoria:
Vivências
Título:
A memória não tem cupim
Quando Seu ZD recebeu o título de Cidadão Honorário da cidade, prometeu e cumpriu: escola até a universidade para o filho do empregado que se destacasse nas notas escolares e auxílio para compra da casa própria ao melhor operário. A competição era estimulada. Era a década de 60, a empresa estava no auge.
Lúcia era menina e passava grande parte do dia no interior da fábrica, escrevendo, conversando, fazendo contas numa calculadora de manivela, escrevendo na máquina elétrica italiana de seu pai, ouvindo o barulho do telégrafo, do mimeógrafo imprimindo as folhas do livro contábil em papel sedoso e translúcido, devidamente encadernado para o arquivamento legal. O telefone de mesa com bocal tinha campainha estridente. Para fazer ligações, era preciso girar manivela e pedir à telefonista. E aguardar (…)
Promoção:
Secretaria Municipal da Cultura – PMPA/RS